Pedras que se colocam a minha frente,
Umas tão grandes com valor ínfimo,
Outras pequenas até demais,
Mas, valiosa que as quais faço questão de tocar.
Nem todas passam,
Mas, a maioria até nem existem mais,
Quem sabe desfez em pranto,
Ou morreu em derradeira dor.
Pior que emigram a sorte,
Em que areia se transformam,
Por falta de solidez, acho,
Ou falta de quem a queira.
Em pleno estreito caminho,
Vagueia em sintonia ao tempo,
Em crise batuca ao chão,
E morre esquecida em paixão.
Acalento ter a minha frente pedras,
Ao invés de confortavel brumas,
Em que peleja meu corpo cansado,
Encontrar alento a minha dor, num mar de espumas.
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